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A propósito de um post da R., pus-me a pensar naquilo que é a moda, o bom gosto, o sentido estético e essas tretas todas.
De há uns tempos para cá, talvez há uns três ou quatro anos, comecei a desenvolver o gosta pela moda. Comecei a apreciar a alta costura, a roupa de designers, o que as celebridades vestem, o que é dito estar in e out, e tudo isso que até então era desconhecido. Isso fez com que eu própria reflectisse sobre aquilo que usava, e o meu estilo foi começando a tornar-se um bocadinho, como hei de descrever... polido, talvez. Consigo apreciar peças diferentes, pôr a pontinha do pé fora da minha antiga zona de conforto e arriscar um bocadinho. No entanto, as minhas inseguranças interiores fazem com que não arrisque tanto como poderia e como gostava.
Leio blogs, revistas e essas coisadas todas e uma coisa é certa: estar na moda não é vestir o conjuntinho acabado de desfilar da Dior, ou seguir à risca o que dizem as revistas. Não é ser com X, Y ou Z, só porque são giríssimas e têm roupa que, mesmo trabalhando uma vida inteira, não vamos conseguir pagar. Acho que acima de tudo é estarmos confortáveis com aquilo que vestimos e com aquilo que somos.
A grande parte de nós tem ícones de moda, porque de uma maneira ou de outra, nos identificamos com alguém, e até podemos aproveitá-las como inspiração, mas de que nos serve isso, se chegarmos a casa ao fim do dia e formos extremamente infelizes?
Apesar disto tudo, podemos estar confortáveis e felizes, mas às vezes é mesmo preciso olhar ao espelho. Podemos estar a vestidas a 100% com coisas com as quais nos sentimos bem, mas, querendo ou não, há coisas que, aos olhos da grande maioria da população, não fica bem. Isso secalhar quer dizer alguma coisa. Nesses momentos acho que é preciso olhar para nós e analisar se não caímos no ridículo.
Rídiculo não é vestir mais do que três cores ao mesmo tempo, não é não combinar os sapatos com a mala, não são essas "regras" todas. Não consigo definir o que é o Ridículo, mas há coisas bem mais simples que nos fazem cair nele.