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Quando penso que já faço vinte e três acho sempre que estou a sonhar. O tempo voa e sinto-me como se estivesse a fazer uns dezanove!
Sabem aqueles dias em que acordamos e pensamos "Não, hoje não é o dia". Pois que hoje foi um desses dias. Acordei com vontade de chorar este mundo e o outro. Chorar por tudo e por nada. E o pior é que estou a trabalhar num turno de 24 horas. Mesmo assim chorei. E ai de quem me dissesse alguma coisa. Corria o risco de ver surgir as Cataratas do Niagara mesmo ali. Agora estou melhor e o dia (ou noite, neste caso) já não me parece tão cinzento. Resolver alguns dos assuntos que me estavam a incomodar ajudou e a prespectiva de amanhã estar o dia no vale dos lençóis também é muito animadora!
... da minha (falta) de vida social, heis que tenho três jantares num espaço de cinco dias! Não precisava de ser do oito para o oitenta.
Quando era mais nova era obcecada com gatos. O meu quarto estava cheia de coisas com gatos e tudo o que tivesse um gato eu gostava. E sem contar com peixinhos e pássaros, o meu primeiro animal a sério foi um gato. Depois de algumas desventuras com gatos comecei a desenvolver um amor maior também por cães e hoje em dia a pergunta "preferes cães ou gatos?" é completamente impossível de responder. Esta semana, com o internamento cheio de gatos bonzinhos e adoráveis, lembrei-me do quão bom é ter um gato e (os meus amados cães que me perdoem) fiquei com imensa vontade de voltar a ter um na minha vida.
... estamos mesmo a entrar no espírito quando arrumamos a casa e nos despachamos acompanhados por músicas de Natal e cantarolamos e saltitamos enquanto o fazemos!
O ano passado comecei a gostar de contornar o rosto no dia-a-dia. Nada de coisas muito exageradas, apenas uma ligeira sobra para diminuir um bocadinho a cara de bolacha. Depois de experimentar vários produtos e técnicas encontrei os meus dois queridinhos. São eles:
The Body Shop Honey Bronze Bronzing Powder (03 Medium Matte) - Um bronzer mate, que não é demasiado quente ou alaranjado. A cor pode ser intensificada, mas o resultado acaba sempre por ser exactametne aquilo que quero, natural. É basicamente perfeito!
Outros queridinhos com que o alterno:
Blush Harmony da M.A.C - É um blush acastanhado que, mais uma vez, não é de todo alaranjado. É mais pigmentado e por isso aplico-o sempre com cuidado. Uso-o por norma quando quero um contorno um bocadinho mais marcado.
Bronzer Laguna da Nars - Gosto dele sobretudo no verão, por ter um tom ligeiramente mais laranja e ter um leve brilho que fica muito bem na pele mais morena.
Zoeva Face Shape 110 - É um píncel redondinho, muito denso e suave e com a forma perfeita para encaixar no sulco criado pela cara (idiota) de peixe que uma pessoa faz quando contorna o rosto.
Outro queridinho com que o alterno:
Zoeva Powder 106 - Um píncel de pó super suave e menos denso que o anterior o que faz com que seja óptimo para aqueles dias em que quero um resultado ainda mais natural que o normal.
É sábado. Lá fora chove a potes, estilo dilúvio da arca de Noé, e está frio. Posto isto, alguém me explica como é que uma pessoa tem vontade sair de casa para ir trabalhar, especialmente tendo que fazer o turno da noite?
Ontem, pela primeira vez desde que cá estou, consegui ter um jantar de amigos. Três amigos de faculdade, juntos para conversar e comer (muito!). Foi tão bom e soube-me tão bem que por mim repetia duas vezes por semana. Raios partam os horários loucos que cada um nós tem e que não nos permitem ter mais momentos destes!
Acho que somos um bocadinho como o jogo do Jenga. Somos um bloco, feito de pecinhas, que nos vão sendo tiradas pelas adversidades do dia-a-dia. Sai uma peça e sai outra, até que há um dia em que aquela peça chave nos é tirada e a torre cai toda. Reclamamos, choramos, fazemos o que for enquanto estivermos no chão e depois reerguemo-nos, reconstruímos o bloco, e voltamos a jogar. E assim sucessivamente. Por isso acho que na vida somos como o Jenga.
Durante anos o Kenzo Amour foi o meu perfume. Fui utilizando outros paralelamente, porque o perfume para mim varia com a época do ano, a roupa e o estado de espírito, por isso não sou mulher de um perfume só. Ainda assim aquele era O perfume. O inverno passado descobri o Manifesto da Yves Saint Laurent. Foi uma paixão daquelas! Ofereceram-mo de prenda de aniversário e mais ou menos na mesma altura o pump do meu Kenzo estragou-se. Foi ficando de lado e só quando ia a casa dos meus pais (o que acontecia para aí uma vez por mês) é que utilizava o frasco pequeno que morava lá. O inverno foi passando e o Manifesto foi o rei. Já no verão virei-me para o lado do Daisy da Marc Jacobs, o meu perfume de verão e cujo cheiro contrasta com o cheiro "quente" dos outros dois.
Agora que me mudei outra vez decidi que o Kenzo pequeno que estava em casa dos meus pais tinha que vir comigo (não me pergunteM porque é que nunca o levei para Lisboa) e pronto, foi o suficiente. Redescobri o amor que tinha pelo Kenzo Amour e porque é que sempre disse que aquele era "o meu perfume". O Manifesto também cá mora e de vez em quando tem a sua oportunidade de ser o escolhido, mas o Kenzo reconquistou, sem dúvida alguma, o meu coração!
Tem um cheiro quente, que sendo floral não é aquele típico cheiro a flores e que ao mesmo tempo tem um toque amadeirado lá pelo meio (sou muito má a descrever cheiros, mas isto é o que me vem ao nariz quando o encosto ao frasco) e lembro-me sempre da L. me dizer "este perfume cheira a A.R.".