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O dia ainda está longe de terminar, mas há duas coisas que me saltam à vista:
1. - A expressão ''casa de ferreiro, pé de pau''* assenta que nem uma luva;
2. - Se eu ganhasse o euromilhões por cada vez que acerto em coisas más da vida já tinha o meu armário de Louboutins há muito tempo!
* Sei que o mais comum é ''casa de ferreiro, espeto de pau'', mas na minha zona diz-se assim e até acho mais piada.
E enquanto o diabo esfregava um olho lá se passaram quatro anos* desde o início do blog. Por um lado tenho a sensação que já escrevo neste cantinho há para aí uma década, por outro parece que foi ontem que criei o blog. É o meu diário e tem sempre um lugar na minha vida, ainda que às vezes o abandone um bocadinho. Queria também deixar um muito obrigada a todos os que por aqui passam, porque é sempre bom saber que está alguém desse lado, mesmo que seja só uma pessoa!
*Foi no dia 12, mas aqui a desnaturada só deu conta hoje...
Andar de mota de água! Adoro, adoro, adoro e era uma coisa que não fazia há séculos. Hoje foi dia de matar saudades. Dá-me uma enorme sensação de liberdidade e é maravilhoso ver a minha cidade daquela perspectiva. Não me ponham é a guiar o bicho, porque é coisa para dar muito para o torto. Fora isso é só chamar que eu vou!
Tenho a sorte de não ser a pessoa mais peluda do mundo. Ainda assim tenho pêlos. No inverno é-me um bocadinho igual, porque não sou menina de saias e calções, mas no verão é diferente. No verão reinam os calções, os vestidos e os bikínis e se há coisa que me põe os nervos em franja são os pêlos. Não precisam de ser muitos, bastam aqueles dois ou três sacanas que insistem em não sair! No outro dia estive quase, quase, quase a quebrar o minha promessa de vida de não pôr outra coisa nas minhas pernas para além de cera e pinças. Foi difícil, mas resisti. Resisti e disse a mim mesma que vou fazer um mealheiro para fazer depilação a laser no inverno!
Estão a ver como isto mexe com os meus nervos? Agora pensem que tenho fisioterapia cinco vezes por semana, com um giraço fofinho que me massaja o joelho. É só imaginá-lo a ver e a sentir os sacanas dos pêlos e tenho vontade de saltar da 25 de Abril!
A I. está doente. À primeira vista está bem disposta mas eu, que a conheço bem e estou por dentro do assunto, sei que não está. Hoje voltou ao veterinário. Traz mais medicação para fazer e temos que esperar pelos resultados do laboratório. Quero acreditar que vai correr tudo bem, mas não consigo evitar estar com o coração nas mãos...
Muitas vezes temos músicas com alguém. Ou porque passámos bons momentos ao som dela, ou porque a letra nos diz alguma coisa... Mil e um motivos. E é bom ouvir aquela música e pensar automaticamente naquela amiga que conhecemos desde que tínhamos cinco anos, no verão de 2009, no nosso melhor amigo ou até naquela pessoa que nos preenche o coração. Mas e qual é a pior parte de tudo isto? Quando algo de mau, ou de menos bom, acontece e a música nos deixa com aquele sentimento agridoce.
Porque ele me conhece como muito poucos e me ajuda também como muito poucos. Obrigada B.!
Porque há algo de muito catártico em escrever sobre o que nos atormenta. Ainda que meia dúzia de linhas possa estar longe de ser o suficiente para exprimir tudo o que se sente, pôr em papel aquilo que temos guardado e nos mói a alma de uma forma que chega a parecer que dói é algo muito libertador. E por mais que essa não seja a forma de problema passar, sentir que não carregamos tanto peso às costas já é uma ajuda.