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Estava a ter um dia de anos normal, sem grande planos ou programas, com as mensagens e telefonemas a da praxe a desejar-me um feliz dia. Era já final da tarde e estava eu ao telefone com os meus amigos do tempo de estágio quando me chamam à sala. E lá estavam elas, duas das minhas amigas da faculdade tinham combinado tudo com os meus pais e apareceram para me fazer uma surpresa. Foi a loucura! Ficaram cá até hoje e por isso foram três de divertimento, passeio e muitas conversas boas.
Quando era mais nova adorava a fazer anos. A azáfama de preparar a festa, as prendas, os amigos... era tudo uma maravilha (à exceção daquele momento estranho que é cantar os parabéns). De há uns anos para cá isso mudou. Nos dias que rondam o meu aniversário é sempre a mesma coisa: uma sensação inexplicável de tristeza. Não me apetece fazer nada, muito menos comemorar. Não consigo explicar bem porque é que me sinto assim, mas analisando bem acho que é na verdade um conjunto de várias coisas... Com a data a aproximar-se o birthday blues já se instalou e eu não gosto nada.
... numa tarde de domingo, quando estou constipada? Reorganizar as minhas quatros gavetas de acrílico que albergam a minha maquilhagem. Espalhei-as todas e dei um novo lugar aos produtos. O resultado final é sempre tão bom!
O mundo está virado do avesso. A toda hora chegam notícias de acontecimentos horríveis, cuja atrocidade é tão grande que é difícil acreditar que alguém possa ser capaz de o fazer. Juro que me dói qualquer coisa cá dentro quando oiço estas coisas... É quase como se o coração se estilhaçasse. Como? Como é que é possível? E porquê? Porque é que alguém haveria de querer fazer algo assim? Não consigo perceber estas acções ao abrigo de religiões e ideologias, sejam elas quais forem, e custa-me sinceramente entender como é que alguém que acredita que está a fazer o bem, a quem quer seja, cometendo tamanhos crimes.
Dublin é maravilhosa. Uma cidade cheia de história, que mantém grande parte dos seus edifícios antigos. Tem algumas semelhanças com Londres, mas é bem mais pequena e um pouco menos movimentada. Já estava com as iluminações da Natal o que lhe dava um toque ainda mais bonito. É uma cidade super agradável, cruzada a meio pelo rio Liffey, por onde passam inúmeras pontes. Existem pubs por todo lado e lojas com tudo o que se possa imaginar!
Os meus sítios favoritos:
1. Christ Chuch Cathedral - Linda de morrer! Um misto entre Os Pilares da Terra e Hogwarts.
2. Trinity College - A universidade mais antiga da Irlanda e que, por sinal, tem uma arquitectura maravilhosa (também lembra um bocadinho Hogwarts). Tive pena de não conseguir visitar a biblioteca antiga que tem, porque, segundo sei, é de babar!
3. Phoenix Park - Um monstro verde no meio de uma cidade que pode ser um bocadinho cinzenta. Tenho pena de só ter conseguido ver uma pequena amostra, porque aquilo é um verdadeiro mundo. Não é há toa que é o maior parque fechado da Europa, sendo cinco vezes maior que o Hyde Park, em Londres, e duas vezes maior que o Central Park, em Nova Iorque!
A pior parte de Dublin? O tempo. Há chuva e vento para dar e vender. Ainda assim tivémos alguma sorte.
E pronto, tal como vos tinha dito, hoje estou de volta. Cinco dias óptimos que passaram num abrir e fechar de olhos. E agora estou aqui, a pensar que post vou escrever a seguir, porque tenho tantas coisas para contar e tantos assuntos sobre os quais me quero expressar, que nem sei por onde começar!