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Este fim-de-semana tenho estado em modo terapeuta/ conselheira sentimental/ life coach. As minhas duas melhores amigas estão as duas com dilemas, uma no campo amoroso, outra no campo académico. E nisto entra a amiga A.R., sobretudo para ouvir, mas também para aconselhar. É bom poder ajudar os amigos de alguma forma, nem que seja ouvindo músicas horríveis para ajudar a mudar o foco. Mas depois há o outro lado. O nosso lado. Quando olhamos para nós e encaramos os nossos próprios dilemas. Quando pômos de lado a capa forte de conselheiro, e assumimos aquilo que nos enfraquece. E é nessa altura que os amigos, aqueles com os dilemas, viram os nossos terapeutas. A pergunta que me surge depois é: porque é somos tão bons a ajudar os outros, com conselhos bastante bons até, mas depois não conseguimos segui-los e usá-los para nosso bem?