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Sou pessoa de meias estações. Gosto do tempo ameno, umas vezes mais fresquito, outras vezes um bocadinho mais quente. O calor excessivo do verão faz-me sentir mal e dá-me uma sensação de sufoco que não consigo explicar. A juntar a isso, vestir-me para esta estação é sempre uma tarefa complicada. O calor deixa-me sem vontade de me esforçar muito, e como não sou muito fã de vestidos, uma t-shirt e uns calções são basicamente o meu uniforme. Dizer que acabo sempre com ar de adolescente no início dos anos 2000 é resumir a questão (digo 2000, porque a percentagem de adolescentes que em 2016 se veste assim está próximo do 0). Já vestir-me quando o inverno está no seu apogeu também não me deixa muito satisfeita. Uma pessoa veste-se para o gelo que está lá fora, mas tem que pensar que em sítios fechados o ar condicionado está quase nos 30ºC. Há dias em que o casaco está quase sempre vestido, por isso não é preciso grande esforço para escolher as peças que vão ficar escondidas por baixo... Enfim, todo um dilema.
As meias estações, por sua vez, aquecem-me o coração. E porquê? Porque é nesta altura que posso vestir-me como mais gosto: uma camisa fluida, umas calças, umas sabrinas e vamos lá embora! Está mais fresquinho? Um lenço, uns All Star e uma malha fininha resolvem o assunto. Está mais quentinho? Uma camisa bem fininha, talvez de meia manga e está arrumado.
O tempo aqui para os meus lados já está a mudar, ainda que o sol brilhe. No entanto, já declarei aberta a época da camisa!